terça-feira, 6 de agosto de 2013

poema n° 8


Quando eu voltava de Granada
No lado esquerdo do trem
Uma mulher sorria

Ela jogava seus olhos
Para dentro de mim.
- que fazer com tanto amor?

Tempos depois constatei:
O trem mudou de destino
O olhar esmoreceu.

Não há mais Granada
Não há mais sorrisos
Tampouco há o amor.

Quanta dor impressa no risco do lápis...
A palavra escrita não se deixa ler:
É mágoa, é pesar, é desalento,

É pó de uma triste cinza fria...


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