quarta-feira, 10 de julho de 2013

poema n° 6




Ai, cuidado! Ainda arde
Aquela ponta de seta envenenada,
Está cravada na ponta do pé.

Ando trôpega. Corto ruas e corredores a esmo.
Meus amigos me vêem e choram,
Reclamam da minha ardência.

É esta ponta de espinho enterrada!
Ma faz ladear o caminho
Que antes era em tua direção.


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