terça-feira, 9 de julho de 2013

poema n° 5





Dizes algo?
Não chamarás novamente meu nome?

Como o sol que morre
Nas coxilhas de Andaluzia,
Sussurras meu nome baixinho
E depois negas o abraço forte?

Meu coração é frágil...
Ó ingrata paixão de tortuosas orações!
Assim tu assassinas a vida
Que te insuflei naquele beijo
- quarta-feira, de madrugada,
E não chamarás novamente meu nome?

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