Os punhados de dor,
Tenho-os sob a pele mascarados.
Carinho que me davas
Ao preparar a cama
Aquecer a roupa
Arrumar os chinelos.
Eu inventei um amor sem-fim.
Afinal, meus olhos só viam os teus.
Europa, porém, jamais será Brasil...
Sob minha pele crispada
Já pulsam ferozes outra vez
Os punhados de dores da vida.
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