terça-feira, 9 de julho de 2013

poema n° 2






Os punhados de dor,
Tenho-os sob a pele mascarados.

Carinho que me davas
Ao preparar a cama
Aquecer a roupa
Arrumar os chinelos.

Eu inventei um amor sem-fim.
Afinal, meus olhos só viam os teus.

Europa, porém, jamais será Brasil...

Sob minha pele crispada
Já pulsam ferozes outra vez
Os punhados de dores da vida.

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