da morte: apenas o som
que há no cume da montanha nevada.
observo-a com a intimidade
de tê-la amado no mundo eterno.
ah montanha nevada...
à luz da noite ... te devolvo
as marcas do meu coração.
ergo os braços
agarro a vontade
e grito e grito em seu semblante
- que venhas, que acaricies
minhas faces já embevecidas.
a montanha nevada me invade
os olhos, o peito, os intestinos:
sou a montanha nevada.
morro como quem nunca esteve aqui...
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